sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Rosalind Franklin - A "mãe " do DNA

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Rosalind Franklin (Londres25 de julho de 1920 — Londres, 16 de abril de 1958) foi uma biofísica britânica.
Pioneira da biologia molecular que, empregando a técnica da difração dos raios-X, concluiu que o DNA tinha forma helicoidal (1949).
A vida da biofísica britânica (...) foi repleta de controvérsias. Ela foi responsável por parte das pesquisas e descobertas que levaram à compreensão da estrutura do ácido desoxirribonucleico (DNA, na sigla em inglês). Essa história, porém, é um conto de competição e intriga, descrito de uma maneira por James Watson & Francis Crick - que elaboraram o modelo da dupla hélice para a molécula de DNA - e (de) outra por quem defende Franklin como pioneira injustiçada na biologia molecular. James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins receberam um prêmio Nobel por seus estudos em 1962, quatro anos após a morte de Rosalind Franklin, aos 37 anos, vítima de câncer de ovário. Sua contribuição não foi reconhecida na época.

Biografia

Aos 15 anos, contrariando o desejo dos pais, decidiu que queria ser cientista.Entrou em 1938 no Newnham College, em Cambridge, graduando-se em físico-química (1941). Iniciou como pesquisadora (1942) analisando a estrutura física de materiais carbonizados utilizando raios-X. Trabalhando no British Coal Utilization Research Association, onde desenvolveu estudos fundamentais sobre as microestruturas do carbono e do grafite, base do doutorado em físico-química pela Universidade de Cambridge (1945).

Trabalhando em Paris (1947-1950), no Laboratoire Central des Services Chimiques de L'Etat, usou a técnica da difração dos raios-X para análise de materiais cristalinos. Voltando para a Inglaterra, juntou-se a equipe de biofísicos do King's College Medical Research Council (1951) e com Raymond Gosling no laboratório de biofisica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difração do raio-X para determinação da estrutura da molécula do DNA. Este trabalho permitiu ao bioquímico norte-americano James Dewey Watson e aos britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do DNA, dando-lhes o Nobel de Fisiologia/Medicina (1962), sendo ela a grande injustiçada, já que o Nobel não pode ser atribuído postumamente.
Apesar das inúmeras dificuldades provocadas pelo preconceito, ela provou então ser uma cientista de primeiro nível, e mudou-se (1953) para o laboratório de cristalografia J. D. Bernal, do Birkbeck College, em Londres, onde prosseguiu com seu trabalho sobre a estrutura mosaical do vírus do tabaco. Quando iniciou sua pesquisa sobre o vírus da póliomielite (1956), ela descobriu que estava com câncer. Foi no Birkbeck Collegeaos que publicou seu último trabalho, sobre as estruturas do carvão (1958). Morreu em Londres ainda muito jovem, 37 anos, de câncer no ovário
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